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Material sobre a palestra sobre IPv6 e FreeBSD

A palestra que ocorreu no último fim de semana, no dia 01 de junho, sobre FreeBSD e IPv6, organizada pelo professor Mauro Paes Corrêa, está disponível no Youtube, bem como os slides. O tema, que é muito interessante e reforça a importância do sistema em diversos ambientes, está nos seguintes links:

Slides https://gnx.com.br/bsdday/IPV6_FREEBSD_BSDDAY.PDF

Palestra https://www.youtube.com/live/mqGmcLLSap0?si=woGPX7i5_87hL4Lf

GhostBSD, um FreeBSD Desktop

No teste de hoje, resolvemos trazer como destaque o GhostBSD, que é uma opção de um FreeBSD gráfico, trazendo ao usuário uma experiência interessante, apesar de alguns percalços em algumas configurações do sistema, e a ausência de alguns recursos necessários para o usuário iniciante, ou que pretende fazer do GhostBSD seu sistema principal.

A instalação foi muito simples, bastando fazer o download da imagem do sistema no site oficial, e usar o rufus para fazer a gravação da imagem no pendrive. Após o processo, bastou iniciar o hardware com o sistema, e a instalação foi muito tranquila, com apenas alguns passos para escolher o mapa de teclado, o idioma e o nome do usuário e senha do desktop.

Sistema carregado, a primeira surpresa: o ambiente MATE, baseado no GNOME, é muito interessante e extremamente rápido. A fluidez do sistema, apesar de sua simplicidade, facilitar uma primeira imersão no sistema.Mas, além da estabilidade trazida pelo FreeBSD, houveram vários contrapontos:

A falta de uma ferramenta de escritório, pesou bastante na availação do sistema. O GhostBSD apenas possui por padrão, um cliente de e-mail, um visualizador e editor simplificado de imagens, e ajustes no som. E só, sendo o resto bem gerenciado pelo painel de controle do sistema.

O suporte ao som, aparentemente funcionou, mas para o teste do hardware, faltou uma caixa de som para validar o áudio, e em relatos de outros usuários, não parece ser um problema no sistema.

Quanto a conectividade, o GhostBSD vai muito bem em IPv4, mas em IPv6 sofre um pouco ,pela impossibilidade inicial de fazer a sua configuração pelo desktop. É necessário ir no /etc/rc.conf e fazer as configurações adicionais, para finalmente, ter a experiência completa de conectividade no sistema, pois na aba de configuração da interface, a opção simplesmente ignora ou não lê os parâmetros para IPv6.

Pedir pelo suporte a WebCam, parece ser algo além do que o sistema oferece, ainda que no ports do sistema, há diversas aplicações que buscam trazer o suporte ao hardware muito utilizado em reuniões e contato online. Mas, se nem no Linux, o suporte a WebCam funciona muito bem, o que esperar do GhostBSD, não é mesmo? Ainda assim, apesar de uma experiência positiva, o GhostBSD precisa se espelhar nos seus primos baseados em Linux, e trazer mais opções para os usuários, pois se tiver uma boa suite opensource de escritório, e um suporte eficiente ao hardware básico, pode ser sim, uma boa opção em ambientes públicos e corporativos, que desempenham tarefas específicas. Para finalizar, um screenshot demonstrando que efetivamente, o desktop funciona, trazendo a conectividade de rede observada no site ip6.biz.

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