API simples em Python, para enviar SMS a partir de GSM Modem com Gammu

A primeira vez que eu usei gammu, foi no FreeBSD ,para orientação de TCC do finado Maicon Constante, professor do Cedup de Tubarão, que nos deixou no ano passado, e neste ano, produzi um script muito simples, versátil e eficiente para enviar SMS via GSM modem, inclusive com os ZTE. O grande desafio, é observar que os modems ZTE e outros USB em geral, usam a economia de energia do sistema operacional, e além disso, parte deles detectam como dispositivo usb simulando pendrive (para o instalador do drive no Windows), e o funcionamento como USB GSM Modem, o que atrapalha e muito o uso no Linux e FreeBSD. Dessa forma, você precisará desligar o gerenciamento de energia dele, e dependendo do sistema, fazê-lo ignorar o funcionamento como pendrive. Assim, ele ficará sempre ativo, evitando enormes problemas. O código, comitado no Github, possui passo a passo para uso, e o reforço em relação as particularidades. O link é :

https://github.com/maurognx/api-sms-gammu/

Grandes mudanças no FreeBSD 15

Em uma mudança planejada, a FreeBSD Foundation, está mudando o nome dos respositórios no FreeBSD 15, não afetando os sistemas abaixo da versão mais atual. São estas, as mudanças que afetarão o sistema de repositório do FreeBSD: Mudanças nos nomes dos repositórios do FreeBSD

Nomes históricos

  • FreeBSD-base
  • FreeBSD
  • FreeBSD-kmods

Nomenclatura para FreeBSD 15.0-PRERELEASE, no branch principal da árvore src

  • FreeBSD-base
  • FreeBSD-ports
  • FreeBSD-ports-kmods

Estas mudanças foram iniciadas no dia 27 de Agosto de 2025, e os usuários podem, opcionalmente, trabalhar com o uclcmd – devel/uclcmd – uma ferramenta de linha de comando para trabalhar com arquivos de configuração UCL.

Mudanças futuras, são esperadas no FreeBSD, porém, mantendo a compatibilidade e não afetando sistemas anteriores, características estas, que trazem segurança a base de sistemas instalados, e confiabilidade por parte de usuários.

O FreeBSD não está morto, apenas está quieto

Quem vem dos anos 2000, principalmente entre 1999 e 2009, observa que de fato, o FreeBSD perdeu muito espaço, principalmente nos provedores de Internet. De fato, o FreeBSD foi muito importante para a democratização da internet, com o seu uso nos ISPs, desde o tempo da Internet discada.

Mesmo com o ports, importante repositório de aplicações portadas para o FreeBSD, ainda que baseadas em Linux (principalmente), o FreeBSD não decolou, como esperado. Em parte, pela comunidade, menor que a do Linux, o que gradativamente fez com o que o sistema fosse deixado de lado. E, os containers, que evoluiram melhor, no Linux, como Docker, e outros, massificando os microserviços. Ainda assim, o FreeBSD possui melhor gerenciamento de memória, melhor performance em banco de dados, melhor perfomance em ambientes com Samba (SMB), e melhor aproveitamento de disco, maximizando o uso de I/O, de forma superior ao sistema do Pinguim.

Mas, não é correto afirmar que o sistema, está "morto", pelo contrário. O FreeBSD continua ativo, mesmo sendo base para diferentes sistemas de firewall UTM, como o pfSense e o Opnsense, e em soluções específicas. O que falta mesmo, é um engajamento maior, em torno do sistema, que precisam de ações específicas, como o BSD Days, e o engajamento de apresentações dentro da própria Sociedade Brasileira de Computação. O que dá uma outra conversa, talvez longa, para um outro dia.

Nginx e Traefik como proxy reverso, têm desempenho melhor no FreeBSD

Com a onda de conteinirização, seja via docker, ou até mesmo LXC, onde o FreeBSD pode atuar como proxy entre as diferentes tecnologias, o desempenho entre uma máquina Linux e um FreeBSD, com a mesma configuração, com Traefik e Nginx, foram de até 6% superiores, para o FreeBSD, utilizando um mesmo hardware.

A melhoria de desempenho, se principalmente pelo gerenciamento de memória do FreeBSD, que sempre foi superior ao do Linux, devido a uniformidade do desenvolvimento do sistema, primando sempre pelo máximo aproveitamento do hardware. Para ambientes robustos, o BSD, mesmo com uma média de 6% de desempenho acima do Linux, traz um número interessante, principalmente para ambientes balanceados, com técnicas ao gosto do sysadmin, ou DevOp. Os testes forma feitos no laboratório da GNX, parceira do BsdSul, tanto em ambiente de testes, como de produção, buscando usar tanto o Linux, como o FreeBSD, na distribuição de carga para seus diferentes sistemas e serviços.

Material sobre a palestra sobre IPv6 e FreeBSD

A palestra que ocorreu no último fim de semana, no dia 01 de junho, sobre FreeBSD e IPv6, organizada pelo professor Mauro Paes Corrêa, está disponível no Youtube, bem como os slides. O tema, que é muito interessante e reforça a importância do sistema em diversos ambientes, está nos seguintes links:

Slides https://gnx.com.br/bsdday/IPV6_FREEBSD_BSDDAY.PDF

Palestra https://www.youtube.com/live/mqGmcLLSap0?si=woGPX7i5_87hL4Lf